Estudo comparativo de extratos voláteis de eucaliptos geneticamente modificados e não geneticamente modificados

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Lucas, Aline Machado lattes
Orientador(a): Cassel, Eduardo lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Engenharia e Tecnologia de Materiais
Departamento: Faculdade de Engenharia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3170
Resumo: O gênero Eucalyptus possui centenas de espécies. Os múltiplos usos em que essas são empregadas fazem desse gênero um dos mais valiosos e amplamente utilizados no mundo. O melhoramento genético dessas plantas vem sendo estudado, principalmente pela indústria papeleira, com o intuito de se obter árvores com crescimento mais rápido, maior quantidade de celulose, menor teor de lignina e resistência a doenças e intempéries. O presente trabalho teve por objetivo estudar os óleos essenciais que foram extraídos por arraste a vapor de eucaliptos geneticamente modificados e não geneticamente modificados da espécie híbrida E. grandis versus E. urophylla aplicadas na produção de papel. Entre as variáveis de interesse neste estudo, associadas aos compostos voláteis, encontram-se a composição química, o rendimento e a ação antifúngica frente a alguns fungos patogênicos de eucaliptos. O óleo essencial não representa um produto de interesse na indústria de papel e celulose, contudo é necessária a avaliação deste composto visando determinar a existência de equivalência entre plantas geneticamente modificadas e convencionais. A partir do estudo deste metabólito secundário produzido pelas plantas, busca-se fornecer subsídios que garantam a biossegurança ambiental, humana e animal. Os resultados mostram que a composição química dos óleos essenciais não apresentou variação significativa entre os eucaliptos geneticamente modificados e seus controles isogênicos. Todos os óleos apresentaram ação antifúngica para os fungos testados. O único parâmetro que sofreu alteração foi o rendimento, porém, mais estudos devem ser feitos para verificar se esta variação está relacionada com a modificação genética sofrida pelas plantas.