Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Silva, Iara Silva da
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Orientador(a): |
Ramos, Roberto José
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
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Departamento: |
Faculdade de Comunicação Social
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4401
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Resumo: |
Nesta tese, estudaremos a Marca Chanel nas suas interfaces com a comunicação e com o Mito. Buscaremos, em especial, a compreensão do paradoxo enfermidade versus perenidade, visto que a noção de Marca está vinculada ao tempo, indispensável à sua edificação. A Moda, por sua vez, nos remete à idéia de efemeridade, sua noção de tempo está associada à validade de coleção de uma estação. A fim de fundamentarmos a nossa reflexão, elegemos alguns teóricos, enfocando algumas das categorias usadas por eles, quais sejam: Comunicação, de Morin, a qual é acompanhada das subcategorias Marca, Identidade e Cor , trabalhadas por Semprini e Farina, respectivamente; Moda, de Lipovetsky; e Poder, de Barthes. Elegemos, ainda algumas categorias , a posteriori: Antítese, Imaginário e Cultura, de Barthes; e Pós-Modernidade, de Maffesoli. Como guia para nossa compreensão, será adotado o Paradigma da Complexidade. Através dele, percebemos que as causas da Complexidade são diversas, e que tendem a se movimentar em espiral, abrigando antíteses e incertezas, que sob olhares diferentes, nos propiciam a visão de um caleidoscópio. A Semiologia de Barthes nos acompanhará nesta trajetória, prestando-se de técnica pela qual observaremos a Comunicação da Marca Chanel. Durante nosso percurso, evidenciaremos questões no campo da conotação: o Mito, elemento condicionante da realidade social, que eterniza a naturaliza a Marca Chanel e a Identidade da Marca, que se alicerça na liberdade de movimentos e no conforto feminino. Chanel nos remete à mulher, mais especificadamente, à Terceira Mulher, aquela que é livre, porém, simultaneamente, submissa. |