Avaliação do uso de azul de metileno como mapeamento trans-operatório da vascularização do retalho transverso do músculo reto do abdome monopediculado em humanos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Doncatto, Léo Francisco lattes
Orientador(a): Silva, Jefferson Luis Braga da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1535
Resumo: INTRODUÇÃO O retalho transverso do músculo reto do abdome (retalho TRAM) é largamente utilizado para reconstrução mamária, no entanto, apresenta morbidade. PACIENTES E MÉTODOS Foi realizado um estudo experimental de controle interno antes-e-depois com 21 pacientes submetidas à reconstrução mamária. As áreas com menor vascularização são chamadas de isquêmicas. Comparou-se a taxa de estimativa de isquemia entre as quatro zonas vasculares da superfície cutânea do retalho, descreveu-se a ocorrência de necrose e avaliou-se a adequação do mapeamento vascular pelo corante na previsão de ocorrência de necrose. RESULTADOS Ocorreu necrose clínica, em 6 das 21 pacientes estudadas, sendo todas localizadas na zona 2, sendo a estimativa de necrose de 28,6%. O azul de metileno previu a necrose dos retalhos, pelo teste binomial (p=0,799). A taxa de isquemia identificou 3 grupos distintos: um com taxa maior na zona 4, o segundo grupo com taxas intermediárias na zona 2 e o último grupo, nas zonas 1 e 3, que apresentou taxas menores de isquemia (p<0,05). O método mostrou-se simples, acessível e não apresentou complicações. CONCLUSÃO O azul de metileno para o mapeamento cutâneo mostrou uma redução no número de casos que apresentaram complicações, embora sem diferença estatística (p=0,52). Mostrou-se eficiente como preditor de ocorrência de isquemia e necrose na superfície do retalho. As zonas 1 e 3 apresentaram menor área de isquemia, ao contrário da zona 4 que apresentou a maior área isquêmica. A zona 2 foi a única acometida por necrose clínica detectável.