Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Arruda, Ariane Aparecida Carvalho de
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Orientador(a): |
Santos, Maria Cristina dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2378
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo estabelecer os condicionantes étnicos que dificultaram e/ou facilitaram a instalação das Missões de Chiquitos na Bolívia. A partir do contato interétnico, surgiram alianças e conflitos entre indígenas/indígenas e entre indígenas/europeus, que possibilitaram o estabelecimento da sociedade europeia em seus territórios, a implantação do sistema de encomiendas em Assunção e Santa Cruz de la Sierra e, finalmente, a fundação das missões jesuíticas entre os indígenas da Chiquitania. O recorte temporal inicia em meados do século XVI, quando os conquistadores europeus entram na região do Pantanal e da Chiquitania na tentativa de alcançar as riquezas minerais do Peru e de Potosi na Bolívia. Nesse contexto, ocorrem vários episódios de intensos conflitos entre indígenas e espanhóis encomenderos até que, a partir de 1609, os missionários jesuítas aparecem como uma possibilidade de salvação dos indígenas e de inserção em um novo contexto colonial por meio das reduções religiosas, primeiro, junto aos Guarani, nas margens do rio Paranapanema (no atual estado do Paraná) e, posteriormente, em 1691, na Chiquitania, junto aos indígenas conhecidos como Chiquito. Assim, surgem conflitos e alianças entre os europeus que almejavam conquistar riquezas e territórios para a Coroa espanhola, ocorre o genocídio e a exploração de muitos indígenas, a migração de indígenas para regiões mais seguras, como a das próprias Missões de Chiquitos e a miscigenação de grupos indígenas com culturas e línguas distintas. Para a interpretação dos episódios gerados pelo contato interétnico entre indígenas e europeus, a análise de discurso foi utilizada na compreensão de como a sociedade europeia construiu a imagem do indígena como um ser sem fé, sem lei e sem Rei. |