Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Dalmarco, Gustavo
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Orientador(a): |
Russomano, Thais
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Elétrica
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Departamento: |
Faculdade de Engenharia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3080
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Resumo: |
Este trabalho apresenta o desenvolvimento e a validação de um equipamento para simulação de hipo e microgravidade, realizados no Laboratório de Microgravidade PUCRS para o estudo de Massagem Cardíaca Externa (MCE) em simulação de ambientes extraterrestres, utilizando o padrão 30:2 do ERC. O sistema de suspensão corporal é composto por um cinto de suspensão, um sistema de contra-pesos e uma célula de carga. Fio montado em barras de aço carbono, com uma estrutura piramidal de base 3000mm x 2260mm, e altura de 2000mm. Um cabo de aço conecta os contrapesos, através de um sistema de polias, à célula de carga, a qual está ligada ao cinto de suspensão utilizado pelo voluntário. O valor de contra-pesos utilizados é calculado com base na massa relativa do voluntário em um ambiente de hipogravidade. A célula de carga consiste de um tubo de alumínio, sendo fixado na parte interna do tubo uma ponte de Wheatstone composta por extensômetros. Foram realizados testes de aferição, comprovando a linearidade desta. Um manequim de BLS foi equipado com um sistema de treinamento, composto por um indicador de profundidade (formado por uma fileira de LEDs), e um indicador de freqüência de compressão (através de um metrônomo). Foram utilizados dois eletrogoniômetros para mensurar a variação angular de joelho e cotovelo. Para a validação do sistema desenvolvido, uma série de estudos foi conduzida comparando os diferentes métodos de realização de MCE em simulações de hipogravidade (Lua, com 0,17G, Marte com 0,38G e Planeta X, com 0,7G) e microgravidade com o controle (1G). Um estudo inicial demonstrou a eficácia e importância do sistema de treinamento desenvolvido. Para a simulação de hipogravidade, foram realizados três estudos: (1) Comparação da realização de MCE em diferentes valores de hipogravidade com controle em Terra; (2) Comparação da performance entre homens e mulheres de MCE em simulações gravitacionais de Marte e Lua; (3) Estudo da flexão e extensão de cotovelo em simulação da gravidade lunar, realizada por voluntários masculinos. Na simulação de microgravidade, foram realizados dois estudos para avaliar a utilização da posição Evetts-Russomano (E-R) na aplicação de RCP: (1) Performance de MCE em simulação de microgravidade; (2) Análise da flexão e extensão de joelho e cotovelo durante aplicação da técnica E-R. Em suma, os estudos demonstraram a importância da utilização de flexão e extensão de cotovelo durante a realização de MCE na simulação de hipogravidade, a impossibilidade de realização de MCE pelas mulheres na simulação de gravidade lunar e marciana, devido a reduzida massa corporal, e a possibilidade da aplicação da técnica E-R na simulação de microgravidade, sem variação angular expressiva de joelho, e a importância do treinamento da técnica para a melhora na performance. |