Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Noemi Luciane dos
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Orientador(a): |
Barbisan, Leci Borges
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1956
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Resumo: |
O objetivo deste trabalho é analisar o papel dos operadores modificadores e internalizadores - no movimento argumentativo do discurso, à luz da Teoria da Argumentação na Língua, utilizando principalmente os conceitos da sua forma mais atual, a Teoria dos Blocos Semânticos, desenvolvida por Marion Carel e Oswald Ducrot. Para a concretização do trabalho, foram construídas três hipóteses, dentre as quais destaca-se a do construtor, conceito cuja função contrasta com a função do operador na argumentação no discurso. Uma palavra Y (advérbio ou adjetivo) é considerada construtor em relação a X (verbo ou substantivo) se a argumentação interna da expressão XY contiver palavras plenas da argumentação interna de X e da argumentação interna de Y. Sua função é construir um novo sentido para XY, e não apenas reorganizar seus aspectos, como é a função dos operadores. A opção pelo arcabouço teórico deve-se ao fato de que a teoria se inscreve no âmbito das teorias enunciativas e por isso permite analisar a linguagem em uso. Segundo a Teoria da Argumentação na Língua, a argumentação está inscrita nas palavras da língua, e por isso estas orientam o sentido de um enunciado ou de um discurso. O corpus analisado é composto por cinco textos, de gêneros variados, escritos em língua portuguesa. Os resultados convergem para a comprovação das hipóteses construídas e mostram que os operadores atuam não somente sobre a força argumentativa das palavras às quais se aplicam, mas também sobre a força de segmentos que constroem o suporte e o aporte num discurso. |