"Overview” de revisões sistemáticas em cirurgia ortognática : hierarquia da estabilidade cirúrgica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Haas Junior, Orion Luiz lattes
Orientador(a): Oliveira, Rogério Belle de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Escola de Ciências da Saúde
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8185
Resumo: (Artigo “Overview” de revisões sistemáticas em cirurgia ortognática – hierarquia da estabilidade cirúrgica) O objetivo do presente estudo é avaliar por meio de uma “overview” de revisões sistemáticas a estabilidade da cirurgia ortognática em diferentes técnicas e movimentos cirúrgicos, a fim de estabelecer uma escala hierárquica com o auxílio do mais alto nível de evidência científica. A busca sistemática na literatura foi efetuada nas bases de dados PubMed, EMBASE e Biblioteca Cochrane. A literatura cinza foi investigada no Google Acadêmico e a busca manual foi realizada nas referências dos estudos incluídos. Quarenta e cinco estudos foram selecionados para leitura na íntegra e, desses, 15 foram incluídos na amostra final, sendo 8 revisões sistemáticas e 7 meta-análises. O nível de concordância entre os autores para a seleção e elegibilidade dos estudos foi considerado excelente, com os respectivos valores de kappa: k=0,827 e k=0,857. A escala hierárquica da estabilidade em cirurgia ortognática foi estabelecida com dois procedimentos cirúrgicos considerados muito instáveis: a expansão maxilar com fixação interna semi-rígida avaliada a nível dentário na região posterior e a rotação horária da mandíbula com fixação interna rígida de parafuso bicortical no sentido sagital. Os estudos secundários foram considerados com qualidade metodológica de média a alta pelos pesquisadores com base na ferramenta AMSTAR 2, e os estudos primários incluídos nos estudos secundários foram classificados por esses, na sua grande maioria, com potencial para risco de viés moderado a alto. Sugere-se a produção de ensaios clínicos bem delineados para elevar a qualidade dos estudos primáros e de revisões sistemáticas que incluam análises tridimensionais para a estabilidade cirúrgica.