Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Castilhos, Daniel Carneiro
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Orientador(a): |
Mosquera, Juan José Mouriño
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3686
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Resumo: |
Este estudo teve como base um espaço de retomada de bem-estar e de autoimagem/autoestima de educadores relativizados pelo Método de Grupos de Sensibilização e Criatividade GSC (Spieker de Oliveira, 2009) e buscou compreender qual a possível contribuição do referido método para bem-estar dos educadores, bem como seus desdobramentos para autoimagem e autoestima. A investigação caracterizada como Estudo de Caso e amparada em paradigma qualitativo construtivista, utilizou na coleta de dados as vivências do GSC, mais especificamente as produções destas vivências tais como: desenhos, dramatizações e textos escritos, bem como o registro de campo do pesquisador. Os dados foram estudados por meio da Análise de Conteúdo proposta por Bardin (2007). Da análise das produções do GSC emergiram cinco categorias, sendo elas: mal-estar - expectativas, uma busca constituinte; redefinir o desamparo pelo laço social: leitura do outro (a escuta); metaforizando-se, leitura de um novo texto/história/discurso; autoimagem como resultante da linguagem a experiência de leitura pelo espelho e desdobramento do GSC espaço de leitura da autoimagem/autoestima refletida em bem-estar. O estudo evidenciou e relacionou a vida do homem com um texto a ser lido que necessita ser retomado e simbolizado por diferentes linguagens as quais o GSC utiliza como instrumento, como representação do malestar/ angústias/desamparo que todo homem está fadado. Contudo, o GSC por ser um trabalho em grupo possibilitou que seus participantes pudessem compartilhar seus textos/histórias/discursos, ancorados em uma escuta/leitura por parte do grupo que lê, reconhece e legitima este sujeito por meio da leitura de seu texto interno. Os achados da pesquisa desvelam que o homem por meio da sensibilização e da criatividade pode redefinir conjeturar e re-significar seu mal-estar, por meio da criação de cenas, personagens que dão vida a seu sofrimento, o qual transborda em direção a um leitor capaz de conferir sentido a sua produção. |