Análise in vitro da desinfecção promovida por diferentes protocolos de limpeza do canal radicular com o uso do ultrassom em dentes humanos infectados por Enterococcus faecalis

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Silva, Kathrein Tapia da lattes
Orientador(a): Figueiredo, José Antonio Poli de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1140
Resumo: Introdução: O objetivo deste estudo foi analisar, in vitro, a ação do ultrassom sobre os agentes antimicrobianos (hipoclorito de sódio 2,5% e clorexidina 2%) em dentes humanos infectados com Enterococcus faecalis. Metodologia: Foram utilizados 60 pré-molares humanos, os quais foram contaminados com uma cultura pura de E. faecalis com uma variável de 3.9 a 6.3 x 107(CFU/ml) por um período de 60 dias para formação do biofilme bacteriano. Os dentes foram divididos aleatoriamente em 8 grupos sendo que os grupos que fizeram uso de ultrassom tiveram um n= 10 e os grupos grupos controle (sem ultrassom) um n=5. Grupo 1- irrigação ultrassônica com hipoclorito de sódio 2,5%; grupo 2- irrigação ultrassônica com clorexidina líquida 2%; grupo 3- irrigação ultrassônica com clorexidina gel 2%; grupo 4- irrigação ultrassônica com água destilada; grupo 5- irrigação convencional com hipoclorito de sódio 2,5%; grupo 6- irrigação convencional com clorexidina líquida 2%; grupo 7- irrigação convencional com clorexidina gel 2% e grupo 8- irrigação convencional com água destilada. Foi realizada análise em Microscópio Eletrônico de Varredura (MEV). Resultados: Na análise em MEV em um aumento de 2000x em backscattering, analisou-se a remoção da smear layer e houve diferença significativa entre os grupos em todos os terços. Os grupos 1 e 2 apresentaram uma melhor capacidade de limpeza e foram similares em seus resultados. O grupo que apresentou um pior desempenho foi o grupo 7. No aumento de 10000X em backscattering, analisou- se a presença de bactéria no canal radicular e novamente houve diferença estatística entre os grupos em todos os terços. Os grupos que apresentaram menor biofilme bacteriano foram os grupos 1 e 2 e foram similares em seus resultados. O grupo que apresentou um pior desempenho no terço apical foi o grupo 8 e nos terços médio e cervical o grupo 7. Conclusões: Independente da solução, irrigação ultrassônica mostrou-se superior à irrigação convencional, indicando que o ultrassom deve ser utilizado como um excelente auxiliar na limpeza e desinfecção do canal radicular