Resistência à fratura de dentes com preparos cavitários MOD restaurados com resina composta e fibra de vidro

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2007
Autor(a) principal: Rodrigues, Fausto Borges
Orientador(a): Burnett Junior, Luiz Henrique lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1285
Resumo: A proposta deste estudo foi avaliar o efeito de dois tipos de fibras, uma trançada e outra unidirecional, inseridas no interior de cavidades MOD padronizadas na resistência à fratura de dentes molares tratados endodonticamente. Noventa dentes terceiros molares hígidos foram selecionados e montados em blocos acrílicos, sendo estes divididos em seis grupos de quinze (n=15). No grupo G1, os dentes mantiveram-se hígidos (controle). Os grupos G2, G3, G4, G5 e G6 receberam preparos cavitários MOD padronizados, sendo que nos grupos G3, G4, G5 e G6 foram realizados tratamentos endodônticos. Após o preparo dos dentes, estes foram restaurados com resina composta, no grupo G4, e no grupo G5 e G6 foram inseridas dois tipos de fibras, uma trançada e outra unidirecional, respectivamente. Após, os corpos de prova foram submetidos ao ensaio de resistência à fratura. Avaliou-se, também, qualitativamente as falhas classificando-as em fratura de cúspide, assoalho e cúspide mais assoalho, após o ensaio mecânico. Os resultados (N) obtidos foram (médias seguidas de mesma letra não apresentam diferença estatística para Anova e Tukey (p<0,05): Grupo G1 (4960)a, Grupo G2 (1926,20)b, Grupo G3 (612,84)c, Grupo G4 (1813,9)b, Grupo G5 (2024)b, Grupo G6 (1879)b. Conclui-se que a utilização de fibras trançadas ou unidirecionais no interior de cavidades MOD de dentes com tratamento endodôntico não melhora a resistência a compressão apresentando um padrão de fratura de assoalho mais cúspide não favorável à recuperação da peça dentária