Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Botton, Andressa
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Orientador(a): |
Strey, Marlene Neves
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/751
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Resumo: |
Esta dissertação é fruto do interesse em problematizar o binarismo sexual baseado no determinismo biológico que define que ou se nasce menina/mulher, ou menino/homem, tendo, nesses dois pólos, universos antagônicos e excludentes um em relação ao outro. Além disso, desde a infância, são ensinados modos de exercer as ditas masculinidades e feminilidades, baseando-se em construções sociais sexistas e patriarcais de acordo com o sexo e o seu gênero correspondente. Nossa pesquisa tem como enfoque o estudo das teorias de gênero feministas, num viés pós-estruturalista de análise. Para isso, optando por focar nossas problematizações na infância, propusemos uma análise de dez livros infantis premiados na última década pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ), objetivando compreender como as questões de gênero são mostradas nessas obras e se/como contribuem para a manutenção dos estereótipos de gênero e posteriores atitudes de submissão das mulheres em relação à dominação masculina. Através da realização da Análise de Discurso dos textos desses livros e da Análise Semiótica de Imagens Paradas das ilustrações existentes neles, percebemos que os estereótipos de gênero tradicionais ainda estão muito presentes, expondo a figura feminina associada à maternidade, ao casamento, à dependência masculina e circulando nos ambientes privados, enquanto as figuras masculinas são caracterizadas pela atividade, pela valentia, pela coragem e pela virilidade, tendo livre-arbítrio para manifestarem-se nos cenários públicos. Observamos, também, que os discursos que quebram esses estereótipos aparecem de forma reduzida e, algumas vezes, sucumbem a um final tradicionalmente estereotipado, segundo as questões de gênero |