Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Vogt, Camila de Moura
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Orientador(a): |
Alvim, Augusto Mussi
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
eng |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Economia do Desenvolvimento
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Departamento: |
Escola de Negócios
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8505
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Resumo: |
O Brasil é um dos maiores produtores de tabaco e o mais importante exportador de tabaco do mundo. Evidências sobre os efeitos negativos do tabagismo na saúde humana levaram a um intenso debate sobre políticas de controle. Este estudo possui três ensaios que objetivam analisar os efeitos de medidas restritivas na produção regional, bem como contribuir com políticas de saúde relacionadas ao consumo de cigarros. O primeiro ensaio analisou a restrição aos empréstimos agrícolas brasileiros, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (PRONAF). Ele conclui que a redução da produção nacional de tabaco não está associada às políticas restritivas a que foi submetida. No entanto, as restrições do PRONAF ao tabaco mudaram o financiamento da produção e reduziram os subsídios do governo. Adicionalmente a criação de políticas voltadas para propriedades de médio e grande porte poderiam ser mais eficazes para estimular a diversificação e criar spillover necessário para as pequenas propriedades aumentarem a renda não relacionada ao tabaco. O segundo ensaio analisou o impacto da redução do consumo global no comércio de tabaco por meio do Modelo de Problema Misto de Complementaridade (PMC). Os resultados do modelo apoiam a ideia de que subsídios não são reportados no mercado de tabaco e que o declínio no consumo mundial levará a uma queda na produção brasileira de cerca de 5,6% e uma diminuição no excedente do produtor de US $897 milhões. Os achados reforçam a necessidade de políticas de diversificação agrícola para os produtores brasileiros de tabaco no curto prazo. O terceiro e último ensaio analisou as características do mercado brasileiro de cigarros. Com base em dados da Pesquisa Nacional de Saúde - PNS 2013, este estudo investiga características que afetarão o tempo de consumo do cigarro. Características relacionadas às condições sociais e econômicas foram analisadas para entender como isso influencia o tempo de consumo. Os resultados mostraram que as pessoas que são menos propensas a parar de fumar são homens mais velhos, solteiros, com baixa renda e menos anos de escolaridade. Eles também não consomem bebidas alcoólicas, não praticam exercícios físicos e têm doenças pulmonares. Portanto, a fim de diminuir os gastos com saúde pública, as políticas de saúde brasileiras poderiam se concentrar naquelas que provavelmente fumarão por muito tempo. |