Retratos das trajet?rias educativas das mulheres estudantes e egressas da EJA/EPT do PROEJA do IFRS campus Porto Alegre
Ano de defesa: | 2024 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Educa??o |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11434 |
Resumo: | Esta tese tem por objetivo compreender como os universos sociais (fam?lia, trabalho e escola) atuam na incorpora??o das disposi??es que formam as trajet?rias sociais das mulheres trabalhadoras estudantes e egressas da EJA/EPT do PROEJA do IFRS campus Porto Alegre. O percurso empreendido partiu de uma pesquisa bibliogr?fica e explorat?ria de abordagem qualitativa que fundamenta os conceitos e comp?e o marco te?rico a partir da perspectiva da Teoria dos Campos de Pierre Bourdieu, enfocando o campo escolar e o subcampo EJA/EPT em di?logo com os aspectos te?ricos dos Patrim?nios Individuais de Disposi??es e Retratos Sociol?gicos de Bernard Lahire, em uma bricolagem com as Teorias Feministas e os Estudos de G?neros, somadas ?s leituras da Educa??o Popular em Paulo Freire e bell hooks. A empiria foi produzida a partir das entrevistas com cinco mulheres que s?o ou foram estudantes da EJA/EPT, o que embasou a elabora??o dos retratos das trajet?rias educativas delas, possibilitando a compreens?o de fen?menos sociais relacionados ao afastamento ou prolongamento da trajet?ria escolar de mulheres empobrecidas. As principais descobertas exp?em a naturaliza??o da viol?ncia contra a mulher e a cobran?a social das atividades de cuidados exclusivamente da mulher. Denuncia as artimanhas do patriarcado na manuten??o do homem em espa?os de representatividade e conclui com a reflex?o sobre a necessidade de pol?ticas p?blicas que estimulem e possibilitem a mobilidade social, considerando a educa??o uma alavanca e uma ferramenta de luta contra a viol?ncia a qual mant?m as mulheres em espa?os subalternos |