Estabilidade e complica??es p?s-operat?rias em osteotomia le fort i associada ao uso de substitutos ?sseos - revis?o sistem?tica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Melo, Marcelo Fernandes Santos
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Odontologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8989
Resumo: Essa revis?o sistem?tica foi conduzida para avaliar a estabilidade e complica??es p?s-operat?rias da osteotomia Le Fort I (OLFI) com uso de enxertos ?sseos com intuito de melhorar o entendimento dessa t?cnica e averiguar a necessidade de novas metodologias sobre o assunto. A busca sitem?tica foi efetuada nas bases de dados PubMed, EMBASE, Biblioteca Cochrane, literatura cinza (OpenGrey, registros de ensaios cl?nicos and Google Scholar) e busca manual, obtendo 1748 artigos publicados at? 2019. Destes, 72 foram selecionados para leitura na ?ntegra, mas apenas 23 foram inclu?dos nessa revis?o. O n?vel de concord?ncia entre os autores para sele??o dos estudos e para elegibilidade foi considerado excelente (k= 0.891 e k= 0.907 respectivamente). A qualidade metodol?gica foi considerada baixa, tendo todos estudos inclu?dos alto potencial de vieses. Mesmo assim, o estudo destaca que o enxerto ?sseo reduz a taxa de recidiva fornecendo resultado das medidas est?veis nos planos sagital e vertical da maxila. Esses resultados de estabilidade permitiram organizar uma categoriza??o estratificada dos movimentos cir?rgicos em ambos os planos da maxila, afirmando que o enxerto ?sseo pode estar bem indicado para avan?o maxilar > 5 mm e reposicionamento inferior ? 3 mm. As complica??es p?s-operat?rias mais freq?entes foram o deslocamento do bloco HA, propaga??o da cicatriz do local doador e sinusite. Os enxertos alog?nicos e alopl?sticos apresentaram maior preval?ncia em rela??o ?s complica??es, com taxas de 6.1% e 5% respectivamente. Portanto essa t?cnica de enxertia apresenta baixa taxa de complica??o sendo considerada segura. Apesar das diretrizes propostas nesta revis?o sistem?tica, houve amostras pequenas de alguns estudos, heterogeneidade em m?todos e resultados, poucos ensaios cl?nicos com grupo controlado e uso de sobreposi??o 2D das altera??es cir?rgicas. Isso indica a necessidade de pesquisas mais s?lidas baseada em evid?ncias para dar suporte a esses resultados.