Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Oliveira, Cathana Freitas de
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Orientador(a): |
Guareschi, Neuza Maria de Fátima
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/676
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Resumo: |
A partir de um recorte das diferentes formas de concepção do processo de saúde e doença, incluindo os modelos técnico-assisteciais possíveis que acompanhavam estas propostas, buscamos evidenciar a construção de um paradigma hegemônico nas práticas de atenção à saúde nos últimos séculos. O atrelamento da medicina com as formas de legitimação de uma saber cientificista, que privilegia o controle sobre o corpo dos sujeitos permitindo que medidas de organização coletiva sobreponham às necessidades individuais e subjetivas. A força de ligação entre as práticas médicas, o controle exercido pelo Estado e os formatos de organização econômicas, demonstra o comprometimento do setor saúde com a diferenciação do valor a vida implicada nas práticas diferenciadas oferecidas de forma excludente e segmentária a populações de alta renda. Assim, os movimentos de transformação no cenário brasileiro, o desenvolvimento do movimento de reforma sanitária em congruência com as propostas teóricopráticas da saúde coletiva acabam permitindo a legitimação de uma nova concepção do processo de saúde e doença, que passa a incluir diferentes determinantes sociais em sua estrutura de compreensão. A legitimação desta proposta dá-se pela conformação de um sistema nacional de organização e compreensão no campo da saúde: o Sistema Único de Saúde(SUS). Este sistema propõe diferentes bases teóricas, diretrizes e princípios específicos, entre os quais prevê a o desenvolvimento de práticas de ensino para os próprios profissionais do campo. Apontando a atual dificuldade de formação e reconhecimento de trabalhadores comprometidos com o desenvolvimento deste sistema, e a criação de um modelo de ensino que busca basear-se na Política de Educação Permanente em saúde, que legisla sobre pedagogias e metodologias de ensino no SUS, a proposta deste trabalho é discutir qual o potencial pedagógico a ser explorado nas estruturas organizativas das Residências Multiprofissionais em Saúde para formação de um saber coletivo no campo da saúde. |