Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Cauduro, Fernando Santos
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Orientador(a): |
Pretto, Salete Maria
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Odontologia
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Departamento: |
Faculdade de Odontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1008
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Resumo: |
O presente estudo descreve um protocolo de reabilitação bucal por meio de implantes osseointegráveis cone morse e instalação de prótese provisória, imediatamente após exodontia, e avalia retrospectivamente, por meio de análise de prontuários e exames complementares, o resultado do protocolo instituído, por um período de até cinco anos de acompanhamento pós-operatório. Cinqüenta e sete pacientes consecutivos, tratados em clínica privada, foram submetidos à reabilitação bucal com o protocolo de inserção de implante cone morse (Ankylos®) e instalação de coroa provisória unitária, imediatamente após exodontia. O protocolo caracteriza-se por técnicas cirúrgicas rápidas e minimamente traumáticas onde a exodontia é realizada sem incisão ou descolamento mucoperiostal, apenas sindesmotomia, dispensando suturas, e a coroa provisória imediata oblitera a abertura alveolar, mantendo o coágulo estável. O protocolo não preconiza enxertos ou outros biomateriais substitutos ósseos, bem como o uso de membranas para regeneração óssea guiada. Os dados sobre o comportamento tecidual periimplantar com a aplicação do protocolo proposto, foram coletados e submetidos à análise estatística, sendo apresentados através de tabelas, gráficos, estatísticas descritivas (média e desvio-padrão) e testes estatísticos (Kolmogorov-Smirnov, Exato de Fisher, Análise de Variância (ANOVA), Teste de Tukey e Teste de Kruskal-Wallis) na comparação ou correlação entre as variáveis relacionadas ao protocolo de inserção e às características clínicas e radiográficas pós-operatórias. O índice de sucesso do tratamento foi de 98,25% (56 implantes), havendo perda de um implante (1,75%). A partir da experiência clínica registrada nos prontuários, o protocolo sugere confiabilidade pelos resultados clínicos e radiográficos. Preconiza-se estabelecer uma loja cirúrgica com apoio na parede palatina, mesial e distal, afastando propositalmente da parede vestibular, não seguindo a orientação do alvéolo original, utilizando implantes com menor diâmetro, desde que obtida estabilidade inicial, possibilitando formação de coágulo sangüíneo entre o implante e a parede alveolar vestibular, visando o preenchimento com osso neoformado. O implante cone morse permite a instalação do implante profundamente (no mínimo 3mm abaixo da crista óssea), com intuito de favorecer e/ou manter a neoformação óssea sobre o espelho do implante e conseqüente suporte para os tecidos moles. Em alguns casos, ocorre uma discreta perda óssea vestibular horizontal, resultando em aplainamento da convexidade da parede alveolar vestibular, sem interferir significativamente na estética |