Quando a universidade é uma festa : trote e formatura

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Rios, Renata Lerina Ferreira lattes
Orientador(a): Bastos, Maria Helena Câmara
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educaç
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3649
Resumo: Esta pesquisa analisa os rituais festivos, que marcam o ingresso e a conclusão dos estudos universitários, no mundo acadêmico do Brasil: o trote e a formatura. Nestes rituais se realizam, no caso do trote, a passagem de aluno regular para estudante universitário, e no caso da formatura, de universitário à profissional. Para esta pesquisa são utilizados determinados conceitos (rito, ritual, tempo, limite, símbolo, simbologia, simbolismos, identidade, festa, mito, imagem e imaginário) que são, ao mesmo tempo, a base e a moldura em que esta dissertação se apóia e se limita. Os métodos em que se desenvolve a investigação são a análise bibliográfica, as entrevistas e questionários realizados com alunos, professores e funcionários da universidade e observações in locus. Os dados foram coletados em sua maioria na Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. A pesquisa compreende o aspecto histórico em que surgiram os dois eventos durante a Idade Média, junto à própria formação das universidades. Ainda que a investigação tenha seu núcleo no mundo acadêmico, também abrange os meios de comunicação e mídias, as relações entre a sociedade e a vida acadêmica, e as formas em que esses ritos vêm sendo distorcidos desde suas origens na Idade Média até a sociedade atual, impregnada pelo consumo e pela violência. O trote e a formatura são analisados como reflexos dos processos que a sociedade vai passando. As considerações finais se centram nas alterações que ocorreram entre a simbologia original destes ritos e a idéia da sociedade atual que confunde trote com violência e formatura com espetacularidade.