O crítico Machado de Assis : da tradição à renovação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Kieling, Márcia Schild lattes
Orientador(a): Mello, Ana Maria Lisboa de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1930
Resumo: O presente estudo busca compreender o papel de Machado de Assis na crítica brasileira isto é, em que medida o escritor legitima ou refuta as normas da literatura vigente, bem como os princípios que nortearam a sua produção literária. Primeiramente, apresentamos de que maneira a crítica de Machado de Assis foi entendida pelos estudiosos que procuraram abordá-la tanto no conjunto da crítica literária brasileira como isoladamente. Em seguida, mostramos como Machado de Assis e seus coetâneos concebiam o mister do crítico e sua importância para a literatura. Tratamos também da discussão a respeito da nacionalidade da literatura brasileira, tema que tanto ocupou escritores e críticos durante o século XIX. Focalizamos ainda as considerações machadianas a respeito das três formas literárias poesia, drama e romance, em estudos específicos sobre as obras de determinados autores. Por fim, procuramos demonstrar de que forma o exercício da crítica moldou a produção ficcional de Machado de Assis, tomando como exemplo os romances Memórias póstumas de Brás Cubas e Quincas Borba, em que identificamos uma espécie de extensão da crítica feita por Machado de Assis aos princípios do Realismo/Naturalismo quando analisou O primo Basílio, de Eça de Queirós.