Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gehara, Marcelo Coelho Miguel
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Orientador(a): |
Bonatto, Sandro Luis
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Zoologia
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Departamento: |
Faculdade de Biociências
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/176
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Resumo: |
Neste estudo investigamos a estrutura populacional do leão-marinho-do-sul (Otaria flavescens), um otarideo amplamente distribuído ao longo das costas dos oceanos Atlântico e Pacífico na América do Sul, e que foi extremamente caçado durante os dois últimos séculos. Apesar de sua ampla distribuição e interações com atividades de pesca, ate o momento poucos trabalhos avaliaram as diferenças genéticas e estruturação ao longo da distribuição da espécie. No presente trabalho, utilizamos marcadores de microssatélites (10 loci) e DNA mitocondrial para avaliar a estrutura populacional e história evolutiva da espécie. Encontramos estruturação significativa entre as populações dos oceanos Pacífico e Atlântico, correspondendo a duas linhagens mitocondriais reciprocamente monofiléticas, separadas desde o início do Pleistoceno, indicando forte filopatria das fêmeas. Também encontramos estruturação genética significativa intra-oceânica entre diferentes sítios de reprodução. A análise dos microssatélites também demonstrou que as populações dos dois oceanos são significativamente diferentes, possuindo diversos alelos exclusivos, apesar de que um pequeno fluxo gênico inter-oceânico através dos machos não pode ser descartado. Nossos dados mostram que a espécie não sofreu recentemente nenhuma redução significativa na sua diversidade genética. Estes resultados indicam fortemente que as populações de O. flavescens do Pacífico e do Atlântico são duas unidades evolutivas significativas (ESUs) e que as colônias de reprodução em cada oceano devem ser manejadas separadamente. |