Phylogenetic relationships in Stephanopinae: systematics of Stephanopis and Sidymella based on morphological characters (Araneae: Thomisidae)
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida Brasil PUCRS Programa de P?s Gradua??o em Ecologia e Evolu??o da Biodiversidade |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/9234 |
Resumo: | Dentre as subfam?lias atualmente aceitas em Thomisidae, Stephanopinae destaca-se pelo grande n?mero de esp?cies e g?neros que ainda carecem de estudos taxon?micos e filogen?ticos que contribuam para a maior compreens?o quanto a suas rela??es evolutivas e diversidade. A recupera??o do polifiletismo para Stephanopinae ? citada frequentemente, indicando a necessidade de uma investiga??o mais profunda sobre a composi??o do grupo e testes de monofilia para seus g?neros componentes. Desta forma, o trabalho a seguir objetivou revisitar e redefinir os limites morfol?gicos de Sidymella e Stephanopis por meio de revis?es taxon?micas, bem como testar a monofilia de ambos os g?neros e discutir suas rela??es filogen?ticas. Para tanto, foi constru?da uma matriz de dados baseada em 117 caracteres morfol?gicos codificados para 77 t?xons terminais, a qual foi submetida a an?lises de m?xima parcim?nia (com pesagem igual dos caracteres e pesagem impl?cita) e infer?ncia bayesiana. Os suportes de ramos foram calculados atrav?s do ?ndice relativo de Bremer e por meio de reamostragens sim?tricas, enquanto a estabilidade nodal foi representada por ?tapetes Navajo? em um teste de sensitividade. Os resultados obtidos indicam o polifiletismo tanto de Sidymella quanto de Stephanopis, sendo as esp?cies componentes deste ?ltimo divididas em cinco grupos distintos: o ?clado cambridgei?, o qual tem suas esp?cies componentes combinadas ? com Isala, o ?clado championi?, no qual justifica-se a revalida??o o g?nero Paratobias; o ?clado ditissima?, cujas esp?cies s?o transferidas para Coenypha; o ?clado pentacantha?, que abriga as esp?cies de distribui??o sul-americana do g?nero Stephanopis, e finalmente o ?clado altifrons?, tratado como Stephanopis (stricto sensu) por compreender a esp?cie-tipo S. altifrons e outras quinze esp?cies Australianas. Sidymella apresenta esp?cies emergindo tamb?m em distintas linhagens, sendo atribu?do ao ?clado lucida? o status de Sidymella (stricto sensu) uma vez que ? composto pela esp?cie-tipo do g?nero e demais representantes de distribui??o Neotropical. Esp?cies Australianas at? ent?o atribu?das a Sidymella s?o por hora tratados como clados dissidentes (?clado trapezia, ?clado hirsuta? e ?clado angulata?), ainda que apresentem evid?ncias morfol?gicas suficientes que justifiquem suas proposi??es como g?neros novos. A revis?o taxon?mica das esp?cies Neotropicais de Sidymella permitiu a redescri??o de S. furcillata, S. longispina, S. lucida e S. kolpogaster, enquanto duas novas esp?cies foram descritas (S. excavata e S. marmorata). Atos taxon?micos adicionais foram realizados: S. nigripes ? considerada species inquirenda enquanto S. obscura, S. parallela e S. spinifera s?o colocadas em nomina dubia. Novos registros de distribui??o para Sidymella na regi?o Neotropical s?o apresentados, assim como as diagnoses e descri??es s?o atualizadas. A composi??o do g?nero, anteriormente de 21 esp?cies, diminui para 20. De forma similar, ? apresentada a revis?o taxon?mica de Stephanopis, no entanto, restringindo-se ?s esp?cies do g?nero que possuem distribui??o Australiana. Neste estudo ? apresentada uma chave dicot?mica para machos e f?meas, de modo a facilitar o reconhecimento e identifica??o das esp?cies do grupo que ocorrem na Austr?lia, Papua Nova Guin?, Indon?sia e Fiji. A esp?cie-tipo S. altifrons ? redescrita e as esp?cies S. aspera, S. depressa, S. monticola, S. elongata e S. scabra s?o consideradas seus sin?nimos j?nior. Os machos de S. altifrons, S. angulata, S. nigra, S. armata, S. fissifrons e S. longimana s?o descritos pela primeira vez. Ne?tipos s?o propostos para as esp?cies S. nigra e S. barbipes, sendo a f?mea desta ?ltima descrita de forma in?dita. Sete novas esp?cies s?o descritas (S. arenata, S. squalida, S. flagellata, S. nana, S. spiralis, S. similis, S. carcinoides) e nove s?o consideradas nomina dubia (S. bradleyi, S. clavata, S. cristipes, S. malacostracea, S. minuta, S. ornata, S. secata e S. vilosa). A esp?cie S. thomisoides ? considerada species inquirenda e S. cheesmanae ? combinada ? Phrynarachne. Novos dados de distribui??o s?o providos e coment?rios ? cerca da validade do g?nero e de sua rela??o com esp?cies de Sidymella e outros Stephanopinae da regi?o Australiana embasam a proposi??o feita pelos autores para a poss?vel exist?ncia de grupos distintos dentro de Stephanopis, os quais s?o discutidos na an?lise filogen?tica. |