O pensamento político de Tomás de Aquino no De regno

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Cavalheiri, Alceu lattes
Orientador(a): Boni, Luis Alberto de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Filosofia
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2773
Resumo: O De regno é um opúsculo, inacabado, que versa sobre o tema da monarquia. A importância desse opúsculo é devida ao fato da entrada da Política de Aristóteles no meio intelectual do Ocidente latino. Por isso, nele, o pensamento político de Tomás de Aquino segue a via segura das teorias políticas de Aristóteles. No entanto, o objetivo do Aquinate, ao retomar as teorias do Estagirita, é solucionar os seus próprios problemas filosófico-políticos. A partir disso, apresenta-se o problema da autoridade no De regno, a qual, no governo de uma cidade ou reino, tem a finalidade de conservar a paz e agir de acordo com o bem comum. Apresenta-se, em seguida, a retomada da divisão clássica dos regimes de governo. Mesmo que a monarquia, dentre as várias formas de governo, seja o melhor regime, Tomás manifesta a sua preferência pelo regime misto, para evitar o abuso de poder. Por fim, expõe-se o problema da tirania. Acerca desse problema, a argumentação de Tomás ocupa a maior parte do escrito. O seu intento é comparar as desvantagens da tirania com os benefícios da realeza. Em suma, mesmo retomando a via segura da Política de Aristóteles, não há como negar que o pensamento político de Tomás, no De regno, é próprio de um teólogo e cristão do século XIII.