Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Cadoná, Eliane
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Orientador(a): |
Strey, Marlene Neves
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/720
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Resumo: |
Esta dissertação é dividida em dois capítulos. No primeiro, discuto como a maternidade foi sendo constituída ao longo dos últimos tempos, em especial a partir do século XVIII, articulando-se aos processos políticos, econômicos e culturais de cada tempo e enredando as mães em uma trama discursiva que as envolve até hoje. Problematizo como o aleitamento materno foi tomado, ao longo desses anos, de diferentes maneiras, até o momento atual, onde ganha uma grande visibilidade em relação à saúde da criança. No segundo capítulo, por intermédio da análise dos folders e cartaz que fazem parte da Campanha da Amamentação, elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria em parceria com o Ministério da Saúde, foco a atenção para as práticas de incentivo ao aleitamento materno na contemporaneidade. Nesse momento, discuto como se apresentam os discursos nesses materiais, e a forma como veiculam modos de ser mãe, pai e de como cuidar das crianças. Faço uso das ferramentas teórico-metodológicas de Michel Foucault, tomando como base seus conceitos de discurso e de enunciado, e dos conceitos provindos dos Estudos Feministas pós-estruturalistas. Com este estudo, percebo que a maternidade e suas práticas foram sofrendo modificações ao longo dos tempos e que, na atualidade, a mãe é posicionada discursivamente, por intermédio da prática do aleitamento materno, enquanto a principal responsável pela saúde e bem estar de seu(a) filho(a), tendo o dever de cuidá-lo(a) e nutri-lo(a). O pai ocupa um papel secundário nessa relação, estando incumbido, com o restante da sociedade, de garantir o sucesso dessa prática. A figura do especialista na área da saúde ganha destaque nesse contexto, apontado enquanto detentor do saber das práticas da amamentação, cabendo à mãe aderir aos seus ensinamentos em prol da saúde da criança. |