Transecção subpial múltipla na epilepsia focal experimental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Crusius, Marcelo U. lattes
Orientador(a): Costa, Jaderson Costa da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1514
Resumo: FUNDAMENTOS: Epilepsia, por conceito, é a ocorrência de crises repetitivas na ausência de distúrbio tóxico-metabólico, decorrente de uma atividade elétrica anormal do encéfalo. Pode ser secundária, causada por lesão cerebral estrutural (tumores, áreas de gliose, malformações, etc.), ou decorrente de mutação genética com repercussão na excitabilidade neuronal. A maior parte das crises epilépticas responde bem ao tratamento medicamentoso; entretanto, 20-30% das epilepsias são refratárias ao tratamento medicamentoso. Estes pacientes são candidatos à cirurgia da epilepsia, a qual visa à ressecção da área de início das crises. Quando essa ressecção não é possível, como em áreas cerebrais eloqüentes, uma alternativa é o procedimento cirúrgico denominado de transecção subpial múltipla (TSM), que interrompe as conexões neuronais horizontais, reduzindo a propagação intracortical das descargas epilépticas ictais. OBJETIVO GERAL: Avaliar a eficácia da TSM no controle das crises epiléticas num modelo de epilepsia focal experimental. MATERIAIS E MÉTODOS: Foi realizado um estudo experimental com intervenção, no qual foram estudados 25 ratos machos da raça Wistar, com idade aproximadamente entre 60-150 dias, divididos em dois grupos e submetidos a implante de eletrodos de registro eletrencefalográfico e indução de foco epiléptico por injeção de penicilina G potássica cristalina subpial. No Grupo I (Experimental) os animais foram submetidos à craniectomia monitorados por vídeo-EEG por 10 minutos, induzidos ao foco epilético e videomonitorizados pelo mesmo período; após, foram submetidos à TSM e novamente videomonitorados por 10 minutos.No Grupo II (Sham), os animais foram submetidos à craniectomia, submetidos por 10 minutos a vídeo-EEG; após, o foco epilético foi induzido, mas não foi realizada a TSM, sendo novamente submetidos a 10 minutos de vídeo-EEG. Todos os animais foram submetidos a estudo histológico para avaliação da vascularização e da organização estrutural do córtex cerebral.