Avaliação da influência do tratamento dentinário na adesão de cimento resinoso auto-adesivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Gruendling, álvaro lattes
Orientador(a): Oshima, Hugo Mitsuo Silva lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1010
Resumo: Este estudo teve como objetivo avaliar a influência do tratamento da superfície dentinária na resistência de união ao cisalhamento com o uso de um cimento resinoso auto-adesivo. Para tal, foram utilizados 75 incisivos inferiores bovinos, que tiveram a coroa clínica seccionada em área quadrangular de 1 cm² e incluídos em um tubo de PVC, preenchido com resina acrílica auto-polimerizável. O esmalte foi desgastado, expondo a superfície dentinária com lixas de carbeto de silício de granulação 180, 220 e 400, usadas sequencialmente. As amostras foram divididas em 5 grupos, escolhidas aleatoriamente, de acordo com o tratamento a que foram submetidas: Grupo 1: controle; Grupo 2: jateamento com óxido de alumínio; Grupo 3: jateamento com bicarbonato de sódio; Grupo 4: EDTA; Grupo 5: ácido poliacrílico. O cimento resinoso auto-adesivo utilizado foi Rely X Unicem (3M-ESPE). Após inserção do cimento, os corpos-de-prova foram armazenados em umidade 100% a 37ºC por 7 dias. Os ensaios de resistência ao cisalhamento foram realizados em máquina de ensaios EMIC DL 2000 e os resultados obtidos em MPa. Através da MEV com magnitude de 50X, foi verificado o tipo de falha que ocorreu na interface dentina/cimento. Ao submeter os resultados ao teste ANOVA, foi possível observar que houve diferenças estatisticamente significantes entre os grupos (p = 0,007). De acordo com teste de Tukey, o grupo óxido de alumínio obteve os maiores valores de resistência de união, estatisticamente diferente (p<0,05) em relação aos grupos controle, ácido poliacrílico e EDTA, que por sua vez não diferiram entre si (p>0,05). O grupo bicarbonato de sódio não diferiu de nenhum grupo e o grupo EDTA obteve os menores valores de resistência de união. As falhas encontradas na interface foram caracterizadas como mistas, e somente o grupo óxido de alumínio apresentou presença de falhas coesivas em dentina. Concluiu-se que o jateamento com óxido de alumínio determinou uma maior resistência de união ao cisalhamento entre substrato dentinário/cimento.