Anticorpos anticardiolipina : prevalência em diabéticos com e sem eventos vasculares prévios

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Copetti, Caroline Eickhoff lattes
Orientador(a): Staub, Henrique Luiz lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1612
Resumo: A relação entre anticorpos anticardiolipina (aCL), marcadores da síndrome antifosfolípide, e vasculopatia em diabéticos é matéria de debate. Este estudo, transversal controlado, avaliou a freqüência de IgG, IgM e IgA aCL em diabéticos do tipo 2 com ou sem eventos vasculares nos últimos 5 anos e em controles sadios. Os anticorpos foram detectados por ensaio imunoenzimático. Setenta e três diabéticos (33 com eventos vasculares prévios) e 54 controles foram estudados. Diabéticos foram predominantemente mulheres (p=0,003), e de idade mais avançada (p<0,001) em relação aos controles. A duração média da doença foi de 10 anos. A prevalência de teste positivo para anticorpos aCL foi de 7,4% em controles e de 9,5% em diabéticos (p=0,910). Após ajuste para sexo e idade, a freqüência de anticorpos aCL não diferiu significativamente quando se comparou controles e diabéticos com ou sem macrovasculopatia (p>0,09). A freqüência de anticorpos aCL também não diferiu quando se comparou os dois grupos de diabéticos entre si (p>0.47). Após ajuste para sexo, idade, hipertensão e tabagismo, uma associação fraca, mas estatisticamente insignificante, foi 28 observada entre IgM aCL e diabéticos com vasculopatia (OR ajustado 2,7; IC95% 0,2-34,2; p=0,441). Globalmente, níveis de IgG (r=0,25; p=0,005) e IgM (r=0,23; p=0,010) aCL se correlacionaram com idade progressiva. Em resumo, a freqüência de teste positivo para anticorpos aCL em diabéticos tipo 2 (com ou sem histórico vascular) não foi significativa em relação a controles sadios. Não houve associação entre presença de anticorpos aCL e eventos vasculares em diabéticos tipo 2.