A influência da dor crônica na qualidade de vida do idoso

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Lorenzini, Marta lattes
Orientador(a): Goldim, José Roberto lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
Departamento: Instituto de Geriatria e Gerontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
DOR
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2627
Resumo: Introdução: O idoso com distúrbio doloroso crônico, pode sofrer alterações importantes na sua qualidade de vida. A dor é um dos problemas mais importantes, que dificultam consideravelmente a autonomia e a independência no cotidiano dos idosos. Objetivos: O objetivo deste estudo foi avaliar a influência da dor crônica na qualidade de vida do idoso, observando suas repercussões em quatro domínios: físico, psicológico, relações sociais e meio ambiente. Métodos: Este foi um estudo transversal, com uma amostragem de conveniência composta por 43 idosos, com idade igual ou superior a 60 anos de idade, com diagnóstico clínico de dor crônica. Foram utilizados o Instrumento de Avaliação de Qualidade de Vida da Organização Mundial de Saúde, o WHOQOL-bref e a Escala Análogo Visual de Dor. Resultados: Dentre as alterações clínicas encontradas, verificamos: 41,1% pacientes com artrose; 34,9% com distúrbios da coluna; 23,2% com tendinopatias; 2,3% com osteoporose e 2,3% com artrite reumatóide. Na escala análogo visual de dor foi observado que ambos os sexos mostraram um padrão de dor moderada. Podemos observar que houve uma influência negativa da dor crônica na qualidade de vida dos idosos no domínio físico no domínio das relações sociais em relação aos voluntários controle. Discussão: A diminuição na qualidade de vida nos domínios físico e de relações sociais dos idosos com dor crônica, pode afetar também a manutenção da autonomia do idoso, na qual ele poderá deixar ou limitar o desempenho de suas funções do cotidiano, tornando-se dependente dentro de um contexto social, econômico e cultural.