Prisioneiros da história: trajetórias intelectuais na imprensa negra meridional

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Santos, José Antônio dos lattes
Orientador(a): Monteiro, Charles lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em História
Departamento: Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2400
Resumo: A principal fonte de pesquisa da presente tese foram os jornais dirigidos para a população negra no estado do Rio Grande do Sul (Brasil), nos anos de 1892 a 1930. Reconhecida pela historiografia brasileira como imprensa negra, os periódicos nos deram a possibilidade de refletir sobre a participação política dos negros na história do Estado. Nessa direção, no primeiro capítulo, buscamos dialogar com as recepções das categorias de pós-abolição, pós-colonialismo e diáspora africana no Brasil, e a importância do Movimento Negro para a emergência da historiografia recente, que passou a definir outros lugares para os negros na história do país. No correr da tese, fizemos uso dos conceitos de etnicidade, memória social, dupla consciência, dentre outros, para entender como se deu o processo de inserção e mobilidade social dos jornalistas e redatores. Eles usaram os jornais como meios de comunicação com o que se passava no Estado, no país e nos Estados Unidos, e ocuparam os lugares sociais de lideranças étnicas que definiram as estratégias de superação do racismo e do preconceito.