Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Bruschi, Michel Euclides
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Orientador(a): |
Guareschi, Neuza Maria de Fátima
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Psicologia
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Departamento: |
Faculdade de Psicologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/657
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Resumo: |
Este estudo versa sobre a incredulidade diante das metanarrativas e a produção de micronarrativas na sociedade pós-moderna. Esta questão é problematizada a partir da virada narrativa, que no início dos anos 80, passou a considerar o conhecimento humano não mais como uma metanarrativa com uma perspectiva da realidade coerente e universal, mas sim uma pluralidade de micronarrativas, locais e pessoais, que estão sempre numa construção social e psicológica. Entretanto, busca-se compreender de que maneira características das metanarrativas continuam aparecendo nas micronarrativas pós-modernas. Para isto, procede-se a análise de cinco episódios do seriado Sex and the city, selecionados por apresentarem características da metanarrativa do amor romântico nas suas histórias. O objetivo é investigar as micronarrativas produzidas pela personagem principal do programa, Carrie, a partir de seus conflitos com a metanarrativa do amor romântico, focando em como ela se relaciona, através de seus offs, com o romantismo, mantendo-o, rompendo-o e as conseqüências de suas ações. Para esta discussão, este trabalho utiliza a perspectiva do Construcionismo Social, como exposto por Íñiguez, juntamente com as visões sobre narrativa situadas após a virada narrativa, com ênfase nos autores Brockmeier, Harré e Bruner e a metodologia de análise da estrutura narrativa de Turner, com a articulação entre os conceitos de self transacional, de Bruner, e off, de Doane. A partir de reflexões sobre a não crença do amor romântico como metanarrativa e o aparecimento de algumas de suas características nas micronarrativas construídas por Carrie, mostra-se nesta tese que apesar das micronarrativas pós-modernas não serem uma verdade eterna e universal, apresentam pontos em comum com as metanarrativas. Mesmo numa época de incredulidade diante das metanarrativas, elas conseguiram sobreviver num mundo fragmentado e de micronarrativas e, muitas vezes, surgem mais fortes do que nunca. Num último momento, subverte-se a própria pesquisa numa tentativa de pensar o que virá nos trabalhos sobre produções audiovisuais estudadas na perspectiva da virada narrativa e suas escritas |