Famílias especiais : resiliência e deficiência mental

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Silva, Adriana Nunes da lattes
Orientador(a): Santos, Bettina Steren dos lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação
Departamento: Faculdade de Educaç
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3544
Resumo: O presente trabalho teve como finalidade investigar a resiliência em famílias com membros portadores de deficiência mental. O referencial teórico discute os conceitos de resiliência, as concepções de família na atualidade e as modificações que a presença de membros portadores de deficiência mental pode acarretar às mesmas. As questões de pesquisa indagam sobre as estratégias utilizadas pelas famílias no enfrentamento das dificuldades e o papel do educador especial nesse processo. O método utilizado na pesquisa é o estudo de caso do tipo qualitativo e foi realizada com três famílias cujos filhos são portadores de deficiência mental, em situações sócio-econômicas distintas. Os dados foram coletados a partir de visitas domiciliares, por meio de entrevista semi-estruturada, confeccionada com base nos processos-chave de Froma Walsh (1998/2005). Os dados foram submetidos a uma análise textual discursiva em três categorias: sistemas de crenças, padrões de organização e processos de comunicação. Os resultados apontam para as seguintes características que funcionam como principais processos de resiliência para as famílias pesquisadas: capacidade de abstrair sentido positivo da adversidade e capacidade de contextualizar os eventos estressores. Os resultados também assinalam para a responsabilidade dos profissionais que lidam com essas famílias, de acreditar no potencial de cada uma delas para a resiliência, bem como exigir políticas públicas para a criação de redes de apoio eficazes para um atendimento de qualidade e digno que essas pessoas merecem