Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Carpes, Luthiana Frick
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Orientador(a): |
Fritscher, Carlos Cezar
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Medicina/Pediatria e Saúde da Criança
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Departamento: |
Faculdade de Medicina
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1343
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Resumo: |
Objetivo: Determinar a incidência de imobilidade de prega vocal (IPV) após cirurgia cardiotorácica e estabelecer os fatores associadas a esse desfecho. Métodos: Laringoscopia flexível para acessar o movimento das pregas vocais foi realizada antes da cirurgia e novamente dentro de 72 horas após a extubação em 100 pacientes pediátricos submetidos a procedimentos cardiotorácicos. Os dois cirurgiões documentaram a ténica cirúrgica e sua impressão de possível lesão do nervo laringeo recorrente (NLR). Presença de sintomas laríngeos após a extubação foi documentada. Resultados: Das 100 crianças incluídas nesse estudo, 8 apresentavam IPV após a cirurgia. Crianças sem IPV apresentavam idade mais avançada (p=0.023) e eram mais pesadas (p=0.016). Crianças submetidas a ligadura do ducto arterioso apresentaram risco 9.5 vezes maior de IPV (p=0.0009). O uso do cautério se mostrou associado à IPV (p=0.039). A chance de IPV foi aumentada em oito vezes (p=0.01) e 8.1 vezes (p=0.033) em pacientes que apresentavam estridor e rouquidão, respectivamente. Choro fraco também foi significativamente associado à IPV (p<0.0001). Sempre que o cirurgião apresentava impressão que o NLR havia sido lesionado a chance de IPV era aumentada em 11.4 vezes (p=0.03). Conclusões: Crianças menores e de idade menos avançada que foram submetidas a ligadura do ducto arterioso apresentaram risco maior de IPV após a cirurgia. O uso do cautério foi associado a este desfecho e deve ser evitado sempre que possível. Laringoscopia flexível pós operatória é indicada especialmente se houver impressão do cirurgião de lesão do NLR ou na presença de sintomas laríngeos. |