Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Santos, Janete Cardoso dos
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Orientador(a): |
Bastos, Maria Helena Câmara |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Educação
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Departamento: |
Faculdade de Educaç
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/3659
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Resumo: |
A tese tem como objetivo central analisar a relação entre conflito e violência e as potencialidades da escola em criar uma cultura que tenha como base o diálogo e a aprendizagem. A pesquisa envolve os conceitos de violência, conflitos, cultura, não-violência, ação comunicativa e processos culturais presentes nas escolas de educação básica, sendo a cultura uma categoria importante apresentada para o processo de análise e para o aprofundamento e compreensão dos processos de violência na escola. A premissa de Edgar Morin de que nada está fora do todo, mas todas as partes são igualmente importantes é aprofundada a partir dos dados empíricos. São realizadas reflexões e análises subsidiadas pela teoria da complexidade de Edgar Morin e pela construção teórica de violência abordada por Hannah Arendt, destacando como as relações nas escolas são desencadeadores de violência. Assumi como pressuposto que as relações estabelecidas na escola e a configuração da violência são construções que conferem elementos para estudos na área da educação. A investigação coletou dados empíricos em cinco escolas de educação básica da Rede Pública do Distrito Federal, por meio de entrevistas e observações com diretores e grupos focais de adolescentes entre 11 e 16 anos. O pensamento complexo defendido por Morin possibilitou a compreensão de que a relação entre conflito e violência é tênue no sentido de que a violência, pela sua expressão, pode esconder o sujeito que está produzindo a violência. A partir da complexidade, é possível incluir todos os elementos que compõem as relações que são produtoras de cultura, inclusive os conflitos. O estudo enfatiza a necessidade de perspectivas teóricas que incluam a dimensão antropológica nos processos da escola, tendo como referenciais que o contexto é produzido pelas relações sociais e que, portanto, a violência está na esfera da ação humana. A resolução dos conflitos de forma não-violenta constitui contribuição significativa para os processos da educação básica hoje, e apontam para uma mudança de paradigma a começar pelos educadores. |