O tear psicanal?tico : uma pesquisa etnogr?fica sobre as pr?ticas da psican?lise em uma equipe de sa?de mental
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Ci?ncias da Sa?de e da Vida Brasil PUCRS Programa de P?s-Gradua??o em Psicologia |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/8963 |
Resumo: | Pensar o termo ?sa?de mental? implica em contextualizar um espa?o poss?vel de atua??o profissional, isto ?, de um exerc?cio t?cnico que toma o sujeito desde os seus aspectos ps?quicos em cont?nua rela??o com fatores biol?gicos e sociais. Nesse sentido, a sa?de mental diz respeito a um campo poliss?mico, na medida em que se direciona ao estado mental tanto de sujeitos quanto de coletividades, sendo por essa raz?o um trabalho altamente complexo que inviabiliza qualquer forma de categoriza??o e reducionismo da exist?ncia humana e social. A psican?lise apresenta-se como um dos saberes que comp?e a sa?de mental e que, no encontro com esta, pode deparar-se com desafios que demandam a transforma??o de suas pr?ticas. Portanto, faz-se necess?rio analisar os percursos da pr?tica psicanal?tica, tendo em vista os desafios que as especificidades dos servi?os p?blicos trazem ao fazer dos profissionais identificados com esta linha te?rica. A presente disserta??o objetivou analisar os percursos da pr?tica psicanal?tica nas modalidades n?o ambulatoriais de atendimento em sa?de mental na sa?de p?blica. Por meio de uma pesquisa etnogr?fica, realizada em uma Equipe de Sa?de Mental, foi poss?vel acompanhar rotinas de trabalho de dois psicanalistas e, a partir destas, analisar os modos como a psican?lise ? operada. Identificou-se que as caracter?sticas pol?ticas e estruturais da sa?de mental p?blica exigem do psicanalista uma postura que integre a singularidade de sua t?cnica aos dispositivos de cuidado e aten??o psicossociais. No encontro com atividades n?o ambulatoriais, o psicanalista faz acontecer o movimento do ?tear? que integra as singularidades discursivas dos usu?rios da sa?de p?blica aos preceitos da pol?tica p?blica de sa?de mental, colocando o sujeito que sofre em uma posi??o ativa e respons?vel pelo pr?prio tratamento e posicionamento. No exerc?cio do tear, o psicanalista n?o ? ?mais um?, isto ?, algu?m alheio que apenas conduz o processo. No lugar disso, o psicanalista passa a ser agente pol?tico que, ao lado do usu?rio, fomenta a atualiza??o dos movimentos da reforma psiqui?trica. |