Um estudo dos advérbios -mente sob a teoria da argumentação na língua

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Figueredo, Fábio Castilhos lattes
Orientador(a): Barbisan, Leci Borges lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1900
Resumo: Neste trabalho de dissertação de mestrado, com o objetivo de investigar uma instrução que abranja as possíveis ocorrências para o uso de advérbios com sufixo mente, serão analisados diferentes textos, buscando entender seu sentido construído pelo locutor. Propõe-se estas análises sob a perspectiva da Teoria da Argumentação na Língua (TAL). Essa teoria, proposta por Oswald Ducrot, observa que a argumentação está na própria língua e isto lhe é função primordial. Baseada em preceitos estruturalistas, a Teoria da Argumentação na Língua vem sendo reformulada ao longo dos anos: foi desenvolvida inicialmente a Forma Standard (1ª fase); em um segundo momento sofreu uma reestruturação, tornando-se a Forma Recente, em 1988 (2ª fase); está atualmente em sua 3ª fase, a Teoria dos Blocos Semânticos (TBS), desenvolvida em parceria com Marion Carel. De acordo com a TBS, os encadeamentos argumentativos permitem entender os sentidos dos enunciados propostos, pois são um modo de abordar a argumentação através de dois segmentos determinados. Esses encadeamentos podem ser normativos (com conectores donc, DC, ou portanto) ou transgressivos (com conectores pourtant, PT, ou no entanto).