Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2010 |
Autor(a) principal: |
Ely, Luísa Scheer
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Orientador(a): |
Carli, Geraldo Attílio de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Gerontologia Biomédica
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Departamento: |
Instituto de Geriatria e Gerontologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2630
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Resumo: |
Introdução: As doenças infecciosas e parasitárias ainda constituem um dos principais problemas de saúde pública. Os danos que os enteroparasitos podem causar a seus portadores incluem obstrução intestinal, desnutrição, anemia ferropriva, diarreia e má absorção. Estudos sobre a ocorrência de parasitos intestinais na população idosa são poucos, mas existem dados no Brasil e na América Latina relatando doenças parasitárias. Objetivos: Avaliar a prevalência de parasitos intestinais em idosos que consultam um Ambulatório Geriátrico de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul (RS), e moradores de duas Instituições de Longa Permanência (ILPs) do mesmo município, bem como, analisar a presença de enteroparasitos nos animais de estimação desses idosos. Metodologia: O exame parasitológico das fezes (EPF) foi feito para diagnosticar a presença de parasitos nas fezes dos idosos e dos animais de estimação. Para cada idoso e animal de estimação foi realizado um EPF. As condições socioeconômicas e higiênicas dos pacientes foram avaliadas através da aplicação de questionário a cada um dos grupos de idosos (ambulatório geriátrico e ILPs) e, para aqueles que possuíam animal de estimação, foi aplicado um inquérito com os hábitos de higiene dos animais domésticos. Todos os pacientes assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da PUCRS. Resultados: Trezentos e dez idosos foram estudados, com média de idade de 78,6±8,4 anos; 77,1% eram mulheres e 22,9% eram homens. A prevalência de enteroparasitoses encontrada foi de 12,9% para os idosos que frequentavam o ambulatório geriátrico e 12,9% para os institucionalizados. Os resultados mostraram que não houve associação entre o animal parasitado e o seu dono, pois nenhum idoso que possuía animal de estimação parasitado apresentou positividade pelo EPF. Conclusão: A prevalência de enteroparasitoses encontrada nos idosos estudados em Porto Alegre foi mais baixa em relação aos dados existentes. Esses resultados mostram que cada região geográfica tem suas peculiaridades socioeconômicas, ambientais e educacionais. Os inquéritos 9 coproparasitológicos devem continuar sendo realizados nos idosos das diferentes regiões do RS e do Brasil para identificar situações particulares, com o objetivo de propor medidas sanitárias e educativas para melhorar o estado de saúde das populações idosas. |