Avaliação da taxa de proliferação celular da lesão primária como fator preditivo de positividade de linfonodo sentinela em melanoma maligno cutâneo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Oliveira, Jéferson Krawcyk de lattes
Orientador(a): Silva, Vinícius Duval da lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Medicina e Ciências da Saúde
Departamento: Faculdade de Medicina
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1572
Resumo: O melanoma maligno cutâneo se encontra entre as neoplasias que mais aumentam em incidência anual no mundo. Vários fatores vêm sendo estudados na determinação de prognóstico, entre eles, a espessura de Breslow, os níveis de Clark, a presença de ulceração e a taxa de proliferação celular. Esta última vem ganhando importância nas últimas publicações, como um fator capaz de determinar a positividade de linfonodo sentinela, além do prognóstico. Pouco tem sido estudado, no entanto, seu papel enquanto variável isolada. Este trabalho tem por objetivo estudar a existência de relação preditora entre a Taxa de Proliferação Celular (TPC) e a Positividade do Linfonodo Sentinela ( PLS). Foi realizado, para tanto,estudo transversal envolvendo a avaliação dos exames anatomopatológicos de 109 pacientes atendidos pelo Programa Melanoma do HSL-PUCRS no período de Outubro de 2006 até Outubro de 2008. Foi realizado teste de Chi-Quadrado e Regressão Logística Binária visando identificação de variável com capacidade preditora de desfecho, ou seja, Positividade ou Negatividade de Linfonodo Sentinela. As variáveis que demonstraram valor independente em relação ao desfecho foram a Espessura de Breslow ( p = 0,001) e Níveis de Clark ( p = 0,047). A Taxa de proliferação celular apresentou relação inferior a 5%, com o valor de p mais próximo do desejado ( p = 0,07) em pacientes com Breslow 1-2 mm e idade inferior a 40 anos. Em conclusão, o taxa de proliferação celular dos melanomas malignos cutâneos não mostrou relação com o desfecho pretendido enquanto variável independente. Este fenômeno estatístico nos leva a crer que a TPC é o que chamamos de variável de grupo, ou seja, contribui junto com um grupo de variáveis para um determinado desfecho. É possível que, em um grupo selecionado de pacientes com espessura intermediária ( 1-2mm ) e idade jovem ( abaixo de 40 anos), se possa predizer a positividade ou não de um gânglio previamente a realização de pesquisa de linfonodo sentinela.