Che Guevara : a mídia como potencializadora do mito

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Domingues, Juan de Moraes lattes
Orientador(a): Haussen, Doris Fagundes lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4357
Resumo: Este trabalho analisa a força de permanência do mito de Che Guevara 40 anos depois de sua morte. Desde que foi morto na Bolívia, em outubro de 1967, Che se transformou em mito, a despeito de suas distintas versões e releituras ao longo do tempo. A famosa foto de Alberto Korda, reproduzida aos milhares nessas quatro décadas, se tornou uma espécie de totem ideológico, mas também uma imagem consumida por milhares de pessoas das mais diferentes maneiras. Esta dissertação, portanto, se ocupa em verificar a trajetória deste mito e a força que o mantém. Para isso, o estudo identifica ao menos quatro variáveis que atuam no fortalecimento do mito de Che: a midiática, a ideológica, a imagética e a de consumo. Embora não ajam necessariamente de forma simultânea e nem na ordem acima citada, é este ciclo que retroalimenta o universo guevarista. É importante notar que dentre as quatro variáveis, é a mídia que, em seus diferentes suportes, potencializa as outras três, impulsionando a imagem, o consumo e a ideologia de Che e seu mito.