Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Costa Neto, José Luiz
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Orientador(a): |
Santos, Maria Cristina dos
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
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Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2274
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Resumo: |
O presente estudo problematiza inicialmente uma conhecida referência do padre Antonio Ruiz de Montoya. Na obra Conquista espiritual, o referido inaciano aborda o silêncio jesuítico frente à poligamia guarani no decorrer do primeiro biênio de instalação das reduções no Rio da Prata. Tal fragmento tem sido utilizado para corroborar a tese de que os missionários perceberam na poligamia guarani o maior obstáculo à catequese dos indígenas. Não obstante, alvitra-se neste estudo que, do ponto de vista jesuítico, a poligamia era um mal menor quando comparada às demais práticas guarani. Em seguida, há uma reorientação da pesquisa. Descrevese, então, a trajetória do cacique Miguel de Artiguaye para, em seguida, problematizar o contato entre os Guarani e os inacianos. Ver-se-á que conceitos como identidade, resistência e submissão são insuficientes para a interpretação das relações estabelecidas entre o cacique e os padres. Ao contrário, propõe-se que Artiguaye tentara incluir os inacianos em suas formas relacionais pré-contato. Não obstante, diante da proposta identitária cristã, Artiguaye teve de reavaliar os significados da chegada dos catequizadores ao Rio da Prata e a possibilidade de aliar-se e inimizar-se com eles |