Reformação da identidade e relacionamento : abordagem para os estudos de comunicação em uma instituição de ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Catto, Camilo lattes
Orientador(a): Moura, Cláudia Peixoto de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Comunicação Social
Departamento: Faculdade de Comunicação Social
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/4440
Resumo: Esta Tese foi realizada com o intuito de compreender, a partir do relacionamento que uma Instituição de Ensino Superior IES de Curitiba mantém com seus públicos, como ocorre o processo de formação da identidade. A identidade é assim abordada sob uma concepção organizacional, que vai além de um mero processo gerencial e corporativo. Ela perpassa por um processo também cognitivo, até a interação dos indivíduos com a realidade e como o mundo e as instituições ao seu redor são objetivados a partir dos relacionamentos que mantêm com seus públicos. Assim, a perspectiva relacional para a formação da identidade impõe aos estudos de relações públicas uma concepção mais ampla e processual. Abordada como um processo complexo, a identidade é social e historicamente construída. Busca contribuir para os estudos em comunicação ao definir relações públicas com ênfase nas redes de relacionamento e ao focar na formação da identidade e não em temas como imagem, reputação e manutenção de conceito favorável. Sob uma concepção paradigmática predominantemente interpretativa, foi utilizada para a coleta dos dados uma pesquisa qualitativa e exploratória, baseada em nove entrevistas individuais e em profundidade. Para a análise utilizou-se a categorização que pressupõe as etapas de unitarização, descrição, interpretação e argumentação. Os resultados indicam que as organizações são espaços políticos de negociação, concebidas formal e informalmente também, mas não menos importantes, pelos processos de relacionamento elaborados e, assim, se legitimam perante seus públicos. Os resultados indicam que tanto o relacionamento como a identidade formaram dimensões complementares, resultados e resultantes, dialéticas, que se contrapõem e que processualmente são auxiliares em suas próprias concepções e (re)formações.