A aquisi??o de L3 : a produ??o da lateral por falantes multil?ngues de franc?s como L1, ingl?s como L2 e portugu?s brasileiro como L3

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pompeu, Ana Carolina Moura
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontif?cia Universidade Cat?lica do Rio Grande do Sul
Escola de Humanidades
Brasil
PUCRS
Programa de P?s-Gradua??o em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/11134
Resumo: O presente estudo investigou a produ??o da lateral p?s-voc?lica medial e final por falantes multil?ngues de franc?s como L1, de ingl?s como L2 e de portugu?s brasileiro como L3. Fundamentam este estudo a Fonologia de Uso (BYBEE, 2001; 2002; 2010) e a Teoria dos Exemplares (PIERREHUMBERT, 2001, 2003, 2006), modelos que concebem o detalhe fon?tico e a gradi?ncia como parte inerente ?s representa??es mentais dos falantes e consideram a experi?ncia e o uso da l?ngua como essenciais para a organiza??o e para o gerenciamento do conhecimento lingu?stico. A investiga??o prop?s o c?lculo do ?ndice de velariza??o da lateral a partir da f?rmula [(F2-F1)+F3]norm, pautada na caracter?stica cont?nua de velariza??o da lateral sugerida por Recasens (2012). A partir das diferen?as de ?ndice de velariza??o da lateral que as tr?s l?nguas, franc?s, ingl?s e portugu?s, apresentam em posi??o de coda medial e final, o objetivo da pesquisa foi realizar um estudo sociofon?tico da produ??o da lateral por falantes multil?ngues, residentes em Porto Alegre/RS. Para a realiza??o do trabalho contou-se com uma amostra de cinco participantes multil?ngues e de tr?s monol?ngues, um para cada l?ngua considerada. Os multil?ngues participaram de seis instrumentos de produ??o, a saber: entrevista de experi?ncia pessoal; nomea??o de imagens, leitura de palavras em portugu?s, leitura de logatomas, leitura de palavras em ingl?s e leitura de palavras em franc?s. Cada monol?ngue participou do instrumento de leitura de palavras relativo ? sua l?ngua materna. Todos os dados foram gravados atrav?s dos recursos da plataforma de videoconfer?ncia Zoom e tratados acusticamente por meio do software Praat, vers?o 6.1.50 (BOERSMA & WEENINK, 2021). A an?lise ac?stica da lateral na fala em franc?s como L1, em ingl?s como L2 e em PB como L3 dos multil?ngues permitiu verificar a redu??o do ?ndice de velariza??o da lateral na L2 e na L3 em rela??o ao da L1. A lateral produzida em franc?s como L1 apresentou ?ndice de velariza??o maior do que o do ingl?s como L2, o qual apresentou ?ndice de velariza??o maior ou igual ao do portugu?s brasileiro como L3 (franc?s-L1 > ingl?s-L2 ? PB-L3). Tal resultado, contr?rio ? hip?tese de que a lateral em franc?s como L1 apresentaria ?ndice de velariza??o maior ou igual ao portugu?s brasileiro como L3, o qual apresentaria ?ndice de velariza??o menor ou igual ? lateral produzida em ingl?s como L2 (franc?s-L1 ? PB-L3 ? ingl?s-L2), evidencia a estabilidade do franc?s como L1 e a vulnerabilidade do ingl?s como L2 e do portugu?s brasileiro como L3. A an?lise dos condicionadores do ?ndice de velariza??o da lateral no portugu?s brasileiro como L3 revelou que os fatores atuantes na redu??o do ?ndice s?o as vogais precedentes [a] e [?]; o contexto de s?laba t?nica, a leitura de palavras em compara??o ? de logatomas e, por fim, os instrumentos em que a fala ? menos controlada, a saber, entrevista de experi?ncia pessoal e nomea??o de imagens