Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Lamb, Vanessa Martins
 |
Orientador(a): |
Kern, Arno Alvarez
 |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
|
Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em História
|
Departamento: |
Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas
|
País: |
BR
|
Palavras-chave em Português: |
|
Área do conhecimento CNPq: |
|
Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/2255
|
Resumo: |
Com a ascenção de Akhenaton ao trono egipcio, inicia-se um período que traz inúmeras transformações à sociedade do período. Forem objetos de pesquisa as teorias que apontam para uma possível co-regência entre novo rei e seu pai, Amenófis III; a substituição do antigo panteão por um único Deus, Aton, e todas as implicações que essa transformação trouxe á sociedade egípcia; além da transferência da capital de Tebas para Akhetaton e a construção dessa nova capital. O novo faraó acaba com o culto aos antigos deuses e impõe o culto a Aton, Deus que estava em segundo plano até então, acompanhado de outras ações do rei. Após substituir seu nome Anenófis IV por Akhenaton, transfere a capital do Egito de Tebas para sua própria cidade, Akhetaton. Seu espaço ambiental, as semelhanças e diferenças entre a casa dos nobres e a dos operários; o Grande Templo de Aton; a casa do Faraó; a aldeia dos trabalhadores; os recursos e atividades econômicas que mantiam a cidade; e o que aconteceu com a nova capital após a morte de Akhenaton e o fim do culto a Aton foram assuntos focados neste trabalho. Ao redor da nova capital, foram escavados túmulos nas montanhas rochosas, usados para o sepultamentos dos dignatários da Faraó: os de pedra que cercavam Akhetaton; o misterioso túmulo 55; os dos maiores homens de confiança do rei, Ay e Horemheb; e a maior descoberta da arqueologia egípcia, o túmulo de Tutancâmon. Através de dados arquelógicos, obtidos nas escavações realizados no sítio da cidade e nas tumbas de pedra, é possível realizar uma caracterização na vida na cidade. A arte do período, chamada "arte amarniana", traz transformações estéticas únicas, novas formas e representações: a nova estética utilizada; o questionamento acerca das representações dos rei e da família real e os temas que nesse período passaram a ser representados. Objetos de uso cotidiano e de uso da família real também possibilitam o estabelecimento de características da vida, da religião e da arte de Akhenaton. Objetos encontrados no sitio de Akhetaton e nos túmulos do período puderam nos dar indicações de como era a vida, a religião e a arte do período. Ressaltamos que objetos de uso da família real poderiam indicar o seu uso pela população da nova capital. |