Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Alexander, Ian
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Orientador(a): |
Bordini, Maria da Glória
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-Graduação em Letras
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Departamento: |
Faculdade de Letras
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1872
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Resumo: |
O presente estudo sugere uma comparação entre obras literárias do Brasil e da Austrália em termos das suas experiências coloniais e pós-coloniais, através de um modelo das interações culturais que caracterizam a colonização. O modelo fornece uma terminologia para comparar o hibridismo cultural em contextos diferentes, esquematizando as relações entre as várias raízes culturais de sociedades que surgem no processo colonial. As três principais influências identificadas são as culturas indígenas, as culturas dos colonizadores e as culturas dos indivíduos transportados à colônia contra a sua vontade: os escravos africanos, no caso do Brasil, e os prisioneiros das Ilhas Britânicas, no caso australiano. Este modelo é aplicado em uma análise comparativa da representação dessas relações coloniais e póscoloniais em dois romances que tematizam a formação de sociedades novas nos mundos latino e britânico: O Continente (1949), do sul-rio-grandense Erico Verissimo, e Voss (1957), do australiano Patrick White. O estudo comprova a utilidade analítica do modelo e mostra um alto grau de semelhança morfológica entre as relações culturais representadas nos dois textos. |