A influência da governança corporativa no desempenho econômico em empresas de capital aberto no Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Costa, Gustavo da Silva lattes
Orientador(a): Gusmão, Sérgio Luiz Lessa de lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Administração e Negócios
Departamento: Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/5547
Resumo: O tema governança corporativa tem adquirido uma importância crescente, por ser bem difundida a hipótese de que a estrutura de governança corporativa gera mudanças significativas no modelo de gestão, no desempenho e no valor da empresa. Desta forma, este trabalho analisa se a estrutura de governança corporativa interfere no desempenho empresarial e na estratégia de negócio de empresas nacionais. Neste contexto, o objetivo da dissertação foi analisar a influência do processo de governança corporativa para o desempenho econômico em empresas de capital aberto no Brasil nos últimos cinco anos. A partir deste fato, procurou-se identificar os motivos que levam as empresas a optar pela governança corporativa. Tais fatores foram levantados dentro de uma revisão de literatura da nova economia institucional, analisando a teoria da agência, a teoria da firma, a teoria dos custos de transação, os direitos de propriedade, contratos e instituições e a teoria dos stakeholders. Em seqüência, foi caracterizada a governança corporativa no Brasil e no mundo e seus principais elementos de medição. Após, procedeu-se a uma a análise geral dos resultados de três estudos de caso referentes a empresas brasileiras de capital aberto, sendo que, para tanto, realizaram-se três entrevistas com stakeholders primários (ligados diretamente à gestão das empresas) e seis stakeholders secundários (provenientes do setor público, consultores e analistas do mercado financeiro). Os resultados obtidos, principalmente pela entrevistas realizadas, demonstram que a governança corporativa não apresenta uma correlação clara com o desempenho econômico das instituições. A mesma tem significativa importância nos itens de valorização no mercado financeiro, sucessão, profissionalização, fontes de financiamento mais acessíveis, aquisição de novos negócios e mudanças de estrutura de propriedade de capital.