Influência da retificação de cilindros fundidos em liga não-nobre na passividade de próteses parciais fixas implanto-suportadas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2008
Autor(a) principal: Triches, Diego Fernandes
Orientador(a): Teixeira, Eduardo Rolim lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Odontologia
Departamento: Faculdade de Odontologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/980
Resumo: A passividade das infra-estruturas de próteses sobre implantes está diretamente relacionada com a longevidade deste tipo de tratamento protético e dos próprios implantes. Como a técnica de fabricação das infra-estruturas pode influenciar o seu grau de passividade, este trabalho objetivou estudar a influência da retificação manual no grau de passividade de infra-estruturas que simulam uma prótese parcial fixa de três elementos sobre dois implantes. Para tanto, foram utilizados dois implantes de hexágono externo de 3,75mm x 10mm, com seus respectivos pilares intermediários, fixados numa base de aço, formando o modelo-mestre. A partir disto, foram fabricadas dez infra-estruturas em liga de cobalto-cromo através da técnica de fundição por indução. Foram criados três grupos: Grupo 1 utilizando cilindros pré-usinados para a fabricação de cinco infra-estruturas; Grupo 2 cinco infra-estruturas fundidas com cilindros de plástico calcináveis; Grupo 3 formado pelas infra-estruturas do Grupo 2 após a retificação manual da base dos cilindros protéticos. Para avaliação da passividade foram utilizados extensômetros colados na região oclusal e cervical do pôntico das infra-estruturas. A medição foi realizada no momento do aperto do segundo parafuso protético com torque de 10 Ncm. Foi utilizado o teste estatístico ANOVA (α = 0,05). As médias dos grupos foram de 39,16 mV/V (DP 24,74 mV/V) no Grupo 1, 43,76 mV/V (DP 21,13 mV/V) no Grupo 2 e 43,64 mV/V (DP 23,38 mV/V) no Grupo 3. Não foi encontrada diferença estatisticamente significante entre os grupos (p = 0,938). Portanto, considerando-se as limitações deste trabalho, sugere-se que a retificação manual dos cilindros protéticos não melhorou o grau de passividade das infra-estruturas em estudo, porém, os grupos que utilizaram cilindros calcináveis tiveram o mesmo grau de passividade do grupo com cilindros pré-usinados.