Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
1999 |
Autor(a) principal: |
Carrasco, Maria do Carmo Oliveira
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Orientador(a): |
Freire, Regina Maria Ayres de Camargo |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Estudos Pós-Graduados em Fonoaudiologia
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Departamento: |
Fonoaudiologia
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País: |
BR
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://tede2.pucsp.br/handle/handle/11936
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Resumo: |
Neste trabalho proponho-me a repensar o estatuto do procedimento inaugural da Clínica Fonoaudiológica, comumente denominado de anamnese e/ou entrevista. Inspirada inicialmente por estudos advindos das Clínicas Médica e Psicológica, foi-me possível definir, delimitar e caracterizar estes procedimentos, identificando-os à sua origem. A análise da fala de fonoaudiólogos nas dimensões descritiva e crítica permitiu-me reconhecer duas instâncias no 'fazer' fonoaudiológico: a clínica e a clínico-terapêutica. A primeira, cujo objeto pode ser circunscrito ao corpo, assemelha-se, em seu funcionamento, à clínica médica. A segunda, cujo objeto é a linguagem, escapa à apreensão e à previsibilidade e aproxima-se dos princípios norteadores da clínica psicanalítica. ~ Concluo, sugerindo que o momento inaugural da Clínica Fonoaudiológica, quando o objeto é a linguagem, conforma-se à ENTREVISTA, tal como discutida por vários autores ao longo deste trabalho. Finalmente, este procedimento só terá sentido se parte integrante e inalienável do processo terapêutico |