Normopatia na formação do analista

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Saleme, Maria Helena
Orientador(a): Rolnik, Suely Belinha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Programa de Pós-Graduação: Programa de Estudos Pós-Graduados em Psicologia: Psicologia Clínica
Departamento: Psicologia
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://tede2.pucsp.br/handle/handle/15508
Resumo: Este trabalho procurou desenvolver idéias sobre as dificuldades da clínica psicanalítica, vinculadas especialmente à formação do analista. A indagação que justifica a realização desta pesquisa se deve a um fato que vejo repetir-se no decorrer do processo de formação dos analistas: estes perdem freqüentemente sua potência criativa, sua espontaneidade e sua alegria, o que acaba por inviabilizar o trabalho clínico ao invés de constituir as condições de sua possibilidade. O estudo baseou-se por um lado em textos sobre a história dos primórdios do movimento psicanalítico, e por outro na experiência adquirida pela autora por meio de seu trabalho de clínica psicanalítica, bem como de sua transmissão. A criação das sociedades de psicanálise, desde seu início, associou a função de transmissão e de reconhecimento da capacidade dos novos analistas à responsabilidade de distinguir analistas confiáveis dos não confiáveis (selvagens). A formação do psicanalista tem uma especificidade, em tudo diferente do ensino acadêmico, na qual incompatibilizam-se essas duas funções: transmitir e julgar. A exigência e, paradoxalmente, sua impossibilidade conduzem à criação de analistas formatados, produzindo uma espécie de estandardização, que no texto denomino Normopatia do psicanalista. É esta patologia da formação que me interessa investigar