[pt] A INSTALAÇÃO DO COMPERJ E A DES-RE-TERRITORIALIZAÇÃO DA COMUNIDADE DE ITAMBI (ITABORAÍ, RIO DE JANEIRO): DESENVOLVIMENTOS E SUSTENTABILIDADES.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: YANA DOS SANTOS MOYSES
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16213&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=16213&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.16213
Resumo: [pt] A Comunidade de Itambi, localizada no Município de Itaboraí, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, será des-re-territorializada dos mangues da APA de Guapimirim para um Conjunto Habitacional, ao mesmo tempo em que o Complexo Petroquímico do Estado do Rio de Janeiro se instala no município. As contradições entre o modelo de desenvolvimento socioespacial via COMPERJ com as potencialidades locais são nítidas, divergindo das concepções de desenvolvimento(s) e sustentabilidade(s) defendidas nessa pesquisa, as quais são entendidas de acordo com as perspectivas particulares dos territórios, que emanam cultura e história específicas e, portanto, outras racionalidades ligadas a ideia de qualidade de vida. Os gestores envolvidos nessa política de desenvolvimento baseiam-se em uma concepção parcial da produtividade, entendida como capacidade dos investimentos de aumentar a renda financeira em curto prazo, mesmo que diminuam a produtividade de energia, capital natural e desmantelem as diversidades culturais. Defende-se dessa forma que as potencialidades específicas locais devam ser potencializadas com a participação da Comunidade de Itambi nos processos decisórios nos projetos de desenvolvimento do território em que esses estão inseridos. Procura-se fortalecer então a luta da Comunidade de Itambi e de outras populações do Brasil por mais direitos e liberdades. Esse trabalho tenta contribuir dessa forma com a luta pela efetiva justiça social, para a diminuição das desigualdades, e para o reconhecimento da diversidade territorial.