[en] PRE-SCHOOL TEACHERS: WORK, KNOWLEDGE AND IDENTITY PROCESS OF CONSTRUCTION

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: HILDA APARECIDA LINHARES DA SILVA MICARELLO
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8721&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=8721&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.8721
Resumo: [pt] Esta tese tem por objeto a docência e os saberes de professores da pré-escola. Propõe-se a compreender como os processos de construção e circulação desses saberes, articulados a aspectos históricos e institucionais, revelam a construção de identidades de professores da educação infantil. Assumindo que o saber docente é sempre um saber para o outro, que se explicita nas relações interpessoais, mediadas pela linguagem, esta tese busca, na voz de professores da pré-escola, os sentidos dessa profissão, que vem se construindo no paradoxo da afirmação e da negação e na tensão entre os discursos que historicamente vêm construindo uma identidade do professor de educação infantil e a percepção desses profissionais sobre sua docência. As análises desenvolvidas neste estudo se apóiam no material empírico produzido ao longo de pesquisa de campo, realizada em três Escolas Municipais de Educação Infantil da rede pública municipal de Juiz de Fora, e na filosofia da linguagem de Mikhail Bakhtin. A partir dessas análises foi possível compreender os saberes dos professores da educação infantil amalgamados a partir de alguns saberes de referência, como o saber brincar, saber narrar e saber acolher. Esses saberes, construídos na vivência do tempo numa dimensão fenomenológica, não encontram espaços para sua afirmação e circulação nos contextos institucionais, marcados pela fragmentação do tempo e das relações interpessoais, o que tem repercussões no modo como esses sujeitos constroem suas identidades profissionais.