[en] METAPHOR AND POETIC IMAGINATION IN C. S. LEWIS S CRITICAL WORK
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50252&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=50252&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.50252 |
Resumo: | [pt] Este trabalho tem como objetivo analisar, por um viés específico, The Pilgrim s Regress (1933), primeiro livro de ficção do escritor irlandês, C. S. Lewis (1898-1963). A obra é frequentemente relacionada à experiência de conversão do autor ao cristianismo, mas nessa pesquisa buscam-se por outras interpretações, para além da mera autobiografia alegórica. Pretende-se, portanto, demonstrar que Lewis escreve uma alegoria obscura inserido num importante debate, posterior à Primeira Guerra Mundial (1914-18), sobre a natureza da linguagem. Neste caso, o autor apresenta, dentro da narrativa, ideias que circulavam nos meios acadêmicos de Oxford e Cambridge e que dificilmente são notadas pelo leitor desavisado. Um dos aspectos marcantes do pós-guerra foi exatamente a mudança que se operou na forma como as pessoas passaram a olhar para a linguagem. Apesar de não haver ainda uma mídia tão sofisticada quanto a existente na Segunda Guerra Mundial (1939-45) – como o rádio ou a televisão – ainda assim, jornais, livros, panfletos, imagens e canções serviram aos propósitos propagandísticos durante a Primeira Guerra. Portanto, a ideia de um combate travado não apenas com armas, mas também por meio da linguagem, se tornou assente tanto para os que viveram naquele período quanto para os que se dedicaram a estudá-lo. Obviamente, ao perceberem-se os perigos da propaganda e do uso da linguagem como veículo do ideário de guerra, abre-se espaço para uma série de questionamentos quanto a objetividade da língua no contexto da informação e de obras literárias. |