[pt] DE LAGARTA A BORBOLETA: PROTAGONISMO DE MULHERES COM CÂNCER DE MAMA EM REDES SOCIAIS
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34780&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=34780&idi=2 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.34780 |
Resumo: | [pt] A presente tese analisa, em uma perspectiva de múltiplos ciberespaços, performances identitárias de Vitória e Glória, mulheres em tratamento de câncer de mama que, através de suas interações online, constroem-se como vítimas ao descobrirem a doença e passam a agir como protagonistas em redes sociais, na luta contra o câncer. Sendo assim, os objetivos deste estudo são: (i) analisar as performances identitárias de duas mulheres com câncer de mama em diferentes sites; e (ii) compreender de que forma as participantes se constroem como protagonistas em redes sociais ao longo do tratamento da doença. A perspectiva teórica da pesquisa situa-se em estudos sobre as performances identitárias na narrativa e no discurso multimodal, no protagonismo discursivo e social e na teoria do posicionamento. A metodologia da pesquisa é qualitativa e interpretativa de cunho netnográfico. Os dados consistem de vídeos, entrevistas e narrativas das participantes que estão registradas em páginas públicas do Facebook, do YouTube, de três sites institucionais e de um blog. As análises indicam que: (i) há mudanças de performances identitárias e de posicionamento das participantes nas redes sociais, sinalizando transformação das trajetórias de vida ao longo de seus tratamentos – do ser comum ao protagonismo; (ii) as participantes ressignificam suas experiências de dor e lamentação, em uma perspectiva de discurso como ação social via discursos de emoção, esperança, triunfo e engajamento político; (iii) o agenciamento é direcionado aos interlocutores nas redes sociais, enquanto posicionamento político e identitário de enfrentamento do câncer. Nesse sentido, como contribuição social, esta tese sinaliza que, na sociedade contemporânea, as redes sociais se tornam espaços férteis de resistência e de empoderamento pessoal e de outros usuários, e espaços de metamorfose de lagarta a borboleta em relação ao câncer. |