[pt] A OFICINA DE MESTRES DO DISTRITO FEDERAL: HISTÓRIA, MEMÓRIA E SILÊNCIO SOBRE A ESCOLA DE PROFESSORES DO INSTITUTO DE EDUCAÇÃO DO RIO DE JANEIRO (1932-1939)
Ano de defesa: | 2004 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
MAXWELL
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4361&idi=1 https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=4361&idi=3 http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.4361 |
Resumo: | [pt] Este é um trabalho construído nos limites entre a memória e a história. Diante das recentes discussões sobre a exigência de um curso de nível superior para a formação dos professores da educação infantil e das séries iniciais do ensino fundamental, conforme postula a atual LDBEN (Lei nº 9394 / 96), procurou-se refletir, à luz dos referenciais da História Cultural e das questões presentes no contexto da época, sobre a primeira experiência de formação de professores primários no Brasil em nível superior: a Escola de Professores do Instituto de Educação do Rio de Janeiro. A partir da idéia de que era preciso investir na qualidade dos cursos de formação de professores para solucionar os problemas educacionais do país, Anísio Teixeira, diretor da Instrução Pública do Distrito Federal, transformou em 1932 a Escola Normal em Instituto de Educação. Tratava-se de um centro educacional que se compunha de pré-escola, escola primária, escola secundária e a Escola de Professores, um curso em nível superior pouco depois vinculado à Universidade do Distrito Federal (UDF) também criada por Anísio em 1935. Com a criação daquela universidade, de breve existência (1935-39), a Escola de Professores seria transformada em Escola de Educação, principal razão de ser de sua proposta pedagógica. A primeira parte do trabalho revela como a memória institucional foi construída pelos agentes responsáveis pela implementação desse novo projeto político- pedagógico. Entretanto, se num primeiro momento foi possível a produção dessa memória, os acontecimentos ocorridos a partir de 1935 revelaram os limites da obra desenvolvida pelos Pioneiros do Movimento da Escola Nova, desmontada pela ação da política educacional autoritária do governo federal, sobretudo durante o período do Estado Novo. A extinção da Universidade do Distrito Federal e o desligamento do Instituto de Educação do âmbito universitário fizeram com que a formação de professores primários voltasse a ser realizada em curso normal de nível médio. Esta tese procura ainda explicar o silêncio e o esquecimento a que essa experiência foi relegada e identificar o Instituto de Educação como um lugar de memória da formação docente, bem como refletir sobre as políticas públicas de formação de professores para além do que dispõe a legislação a esse respeito. |